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Autor: LucasLeitura:2
É final de ano e hora da minha seleção de “Jogo do Ano”: Balatro. Embora não seja meu favorito absoluto, seu sucesso merece discussão.
Até agora (29 de dezembro, supondo que você esteja lendo isso dentro do prazo), os vários prêmios de Balatro provavelmente são familiares. Ele conquistou o The Game Awards (Jogo Indie e Móvel do Ano) e ganhou dois Pocket Gamer Awards (Melhor Porto Móvel e Melhor Jogo de Tabuleiro Digital). A criação de Jimbo recebeu elogios generalizados.
No entanto, seu sucesso também gerou confusão e até raiva. Comparações entre seus vídeos promocionais chamativos e visuais relativamente simples são comuns. Muitos ficam perplexos com o triunfo de um simples construtor de deck.
Isso, acredito, destaca porque Balatro é minha escolha GOTY. Mas antes, algumas menções honrosas:
Menções Honrosas:
Uma perspectiva equilibrada sobre Balatro
Minha experiência com Balatro é mista. É inegavelmente envolvente, mas ainda não o dominei. O foco na otimização das estatísticas do deck, um aspecto frustrante para mim, me impediu de completar corridas apesar de muitas horas de jogo.
No entanto, Balatro representa um valor excelente. É simples, facilmente acessível e pouco exigente. Embora não seja o meu maior desperdício de tempo (esse título vai para Vampire Survivors), é um forte candidato. Seu visual é agradável e a jogabilidade é suave. Por US$ 9,99, você obtém um construtor de deck roguelike cativante, adequado para jogo público (o elemento pôquer pode até impressionar os espectadores!). A capacidade do LocalThunk de elevar um conceito simples é louvável.
A música calmante e os efeitos sonoros satisfatórios criam um loop viciante. Seu apelo é sutil, mas eficaz.
Mas por que revisitar isso? Alguns consideram seu sucesso insuficiente.
Além da jogabilidade simples
O sucesso de Balatro, ao contrário do Astrobot (outro candidato ao GOTY), enfrentou críticas. A reação a Balatro revela um mal-entendido comum.
O design de Balatro é simples, mas eficaz. É visualmente atraente sem ser excessivamente complexo ou chamativo, carecendo da típica estética “retro”. Não é uma demonstração de tecnologia de ponta; começou como um projeto apaixonado para LocalThunk.
Seu sucesso confunde muitos porque não é um jogo de gacha chamativo, nem ultrapassa os limites tecnológicos. Não é uma batalha real; para alguns, é apenas “um jogo de cartas”. Mas é um jogo de cartas bem executado, que oferece uma nova visão do gênero. A qualidade do jogo deve ser julgada pela sua mecânica central, não apenas pela fidelidade visual.
Substância acima do estilo
A lição de Balatro é simples: o sucesso multiplataforma não requer orçamentos enormes ou gráficos de ponta. Isso pode ser alcançado com um jogo bem projetado, elegante e simples.
Embora não seja um grande sucesso financeiro, seus baixos custos de desenvolvimento provavelmente resultaram em lucro significativo para LocalThunk.
Balatro demonstra que um jogo não precisa ser uma experiência de gacha massiva e multiplataforma para prosperar. A simplicidade e o design bem executado podem agradar aos jogadores de dispositivos móveis, consoles e PC.
A acessibilidade de Balatro também merece destaque. Alguns jogadores otimizam seus decks para máxima eficiência; outros, como eu, gostam de seu ritmo descontraído.
Concluindo, o sucesso de Balatro ressalta um ponto crucial: você não precisa de visuais inovadores ou mecânica complexa para ter sucesso. Às vezes, basta um jogo simples e bem executado.